quinta-feira, 30 de junho de 2016

Pode dar o primeiro passo duas vezes?

Claro que pode!


Como eu já havia comentando nesse post aqui, não sou muito boa em dar continuidade às coisas que começo, se não tiver alguém me cobrando. Então, a minha super motivação do final do ano para emagrecer passou rapidinho.

Na verdade, naquela época (meados de novembro), tinha rolado uma aposta entre meus irmãos e cunhados para ver quem conseguiria perder mais peso proporcional – e com saúde! – até o Natal. Poucos dias depois ninguém mais estava se empenhando na aposta e minha motivação foi por água abaixo.

Logo depois, final de dezembro, passei uns dias na praia. Percebi que sobrevivi andando com minha barriguinha nada saudável por aí e fingi que estava tudo bem. Só que não, né? Barriga saliente não é feio, feio é saber que a gordura abdominal é perigosíssima e não fazer nada pra resolver o problema.

Com uma vida extremamente corrida, acordando às 6h30 e trabalhando 15 horas por dia em dois empregos, eu achei que tinha desculpa para não fazer nada para me cuidar. Achei também que roupinhas bonitinhas e maquiagem bem feita resolveriam tudo, só esqueci que aparência e saúde são coisas completamente diferentes.

Até que no início dessa semana, numa consulta de rotina à ginecologista, a luz do alerta máximo se acendeu: durante a realização dos exames em consultório, ela fez um alerta sobre a minha barriga. Disse que eu precisava parar de comer doces (que nem curto, na verdade) e massas (isso eu tenho comido bastante mesmo), porque minha barriga estava bem gordinha.

Mas essa mulher é ginecologista, deveria examinar por dentro e não por fora! – pensei, na hora. 

Seria cômico, se não fosse trágico: pesquisas afirmam que o acúmulo de gordura abdominal aumenta o risco de morte súbita. Ao mesmo tempo, a minha idade (34 anos) está na faixa de maior risco de complicações por doenças cardiovasculares. Isso sem contar que tenho histórico de AVC, pressão alta, problemas circulatórios e diabetes na família, tenho hipotireoidismo, sou ex fumante, tenho enxaqueca e faço uso contínuo de anticoncepcional. Olha a bomba!

Por esse motivo, saí do consultório da ginecologista em estado de choque na segunda-feira, fiz pesquisas na terça, me matriculei na academia na quarta e comecei hoje meu primeiro treino.

Final de mês, sim.
Quinta-feira, sim.

Porque sim!


sexta-feira, 13 de maio de 2016

RELATO NÃO DEPRESSIVO DE UMA PESSOA DEPRESSIVA



Acho engraçado, mesmo sendo trágico, o modo como as pessoas tem facilidade de se informar sobre qualquer assunto nos dias atuais, graças às facilidades da tecnologia, mas só fazem isso quando querem. São tantos “especialistas formados na universidade do Google” em política, medicina, receitas milagrosas para emagrecimento (essas são as campeãs de diplomas!), tutoriais de maquiagem, informática, entre tantos outros assuntos que habitam as redes sociais e os mais diversos canais de comunicação. Mas é incrível como as pessoas escrevem errado e escrevem besteira. Mais incrível ainda, é a forma como conservam pré-julgamentos arcaicos e banais sobre determinados assuntos, sem ao menos se dar ao trabalho de procurar informação SÉRIAS a respeito.

Sofro de depressão há muitos anos, mas tenho aprendido a lidar com ela a cada crise. O que eu ainda não aprendi é a me acostumar com as pessoas que não entendem depressão, achando que é frescura ou coisa de gente fraca. E também com os que acham que tem cura. Uma busca rápida me trouxe a página do Dr. Drauzio Varella, um dos médicos oncologistas mais respeitados do país, em menos de dois segundos, onde encontrei a seguinte definição: “Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite”. Não é o mesmo que ficar triste, porque alguma coisa aconteceu diferente daquilo que esperamos, é uma DOENÇA INCAPACITANTE, que atinge cerca de 350 MILHÕES DE PESSOAS no mundo, em diversas intensidades.

Minha primeira crise, a partir de quando eu me lembro, aconteceu na escola, lá pelos 12 anos. Eu era uma menina tímida, pobre, e tinha vergonha dessa condição. Usava roupas e tênis uns dois números a mais, herdados das primas e amigas das primas. Naquela época eu não participava das festinhas e reuniões das crianças da minha idade, porque nunca tinha roupa pra ir. Pra ter uma ideia, nem shampoo pra lavar o cabelo eu tinha, minha mãe comprava o mais barato de todos e misturava com água pra render pra todo mundo, então o cabelo ficava horrível, sem contar que não podíamos nem tomar banho todos os dias, pra não pesar nas contas de água e luz. Além disso, eu tinha muita preguiça, então um dia uma colega da escola gritou, lá do fundo da sala: “Nossa! Você não escova os dentes? Daqui do fundo eu estou sentindo o bafo!” Foi o que bastou pra eu sentir uma corrente elétrica percorrer o corpo, as pernas bambas, e tudo desaparecer ao meu redor. Eu não desmaiei, mas queria ter morrido, só conseguia me perguntar onde estava o maldito buraco no chão pra poder me enfiar e sumir da vista de todos. Passei muito tempo tentando fugir da escola. Tive a ideia de inventar dores, mas a depressão tem o poder de fazer as dores surgirem de verdade, então eu sempre acordava com dor de barriga ou dor de cabeça, e usava essa desculpa pra não ter que ir. Não brincava na rua também, usava as plantas de imóveis publicadas nos jornais e ficava brincando de casinha, com os dedos.  Um dia, depois de quase duas semanas, meu pai me forçou a ir pra escola. No caminho, roubei pasta de dente num mercadinho, e passei a carregar na mochila, pra não ficar mais com bafo por usar aquela de casa com gosto de plástico. Vindo de família pobre, porém honesta, e educada fielmente de acordo com os princípios cristãos, esse foi o primeiro sinal de como a depressão é capaz de nos tirar a capacidade de raciocínio lógico, levando muitas pessoas ao suicídio por acharem que é a melhor solução para o problema.

Alguns anos mais tarde, mais uma crise: eu tinha 13 anos e visitava meus avós aos finais de semana. Meus pais me levavam, e as vezes me deixavam dormir lá, em feriados ou férias escolares, e eu não gostava da casa desses avós, sem saber explicar o motivo. Depois de muitos anos passando noites lá, eu não tinha medo, só essa sensação estranha. Até que uma noite, depois que minha avó dormiu, fiquei vendo TV na sala com meu avô. Eu sempre fui diferente das meninas da minha idade, até mesmo pelas condições financeiras, então eu tenho a certeza de que estava vestindo algo muito maior e menos expositivo do que uma blusa de alça e shortinho. De repente, ele colocou a mão na minha coxa e perguntou se eu já tinha beijado na boca. Eu respondi que não, achando que viria alguma bronca ou conselho de avô/homem mais velho da família, e não consegui nem reagir quando ele veio pra cima de mim e me beijou. Até parar para escrever esse texto, eu nunca mais havia me lembrado da sensação daquela língua e daquele gosto nojento salgado de quem ainda não havia escovado os dentes depois do jantar. Meus seios estavam começando a aparecer, e ele enfiou a mão por baixo da minha blusa, me olhou, e perguntou se eu achava que cabia na boca dele. Eu não sabia o que fazer, só sei que tive a mesma reação de quando a menina me criticou pelo bafo, perdi o controle do corpo. Ele me mandou ir para um quartinho que tinha na casa, de onde minha avó não poderia nos ver se abrisse a porta do quarto dela. Ele abaixou a alça da minha blusa e encheu a boca com aquele esboço de seio, que nem justificava o uso de sutiã ainda. Tenho uma vaga lembrança de ele ter abaixado minha calça e ficar olhando, mas não sei afirmar se ele fez mais alguma coisa. Desde então, passei a ter vergonha de ir lá. Como comportamento normal de crianças abusadas, eu achava que a culpa era minha, que eu tinha seduzido de alguma forma, e nunca contei isso a ninguém. Mas também nunca me esqueci de todas as vezes em que eu vomitava quando estava lá, e de quantas noites acordei aterrorizada por aquela lembrança. Minhas dores de cabeça nunca me abandonaram desde então.

Já passei dos 30 anos e sofro de depressão até hoje. Mas por medo das reações que já tive ao longo da vida, e por necessidade de continuar vivendo, tento não dar espaço para as crises aumentarem. Enxergo a depressão como aquele super herói do Quarteto Fantástico feito de pedra, o Coisa: de longe ela até me ajuda a enfrentar a vida, porque vivo prestando atenção para não deixa-la se aproximar, mas quanto mais perto ela chega, mais medo eu tenho de que ela me abrace e me sufoque. Eu sei que com aquela quantidade enorme de pedras, se ela abraçar vai ser para esmagar. Ela não tem sensibilidade, nem piedade.

Alterações de peso, distúrbio de sono, falta de inciativa e de vontade de fazer as coisas, agitação e sensação de que tem que fazer tudo ao mesmo tempo, sensação de cansaço e de que você não tem energia para nada, dificuldade de concentração, problemas com autoestima, alterações de libido... já tive todos esses sintomas. Já tive problemas em relacionamento por falta de libido, já passei horas na frente do computador tentando fazer algum trabalho, fiquei desempregada por dois anos, achando que não servia para nada, sem nem procurar emprego. Só não passei pela fase de tentar suicídio, embora já tenha pensado seriamente que morrer fosse o melhor remédio. Hoje eu não deixo nem os sintomas começarem, e sei que é muito difícil conseguir essa reação.

Eu trabalho, saio com amigos, me divirto sempre que possível. Lutei para me livrar dos remédios, e hoje tenho tanto medo deles quanto da depressão. Quando não quero sair da cama, é o dia em que eu saio mais cedo. Quando não quero ver pessoas, trato logo de vasculhar minha lista de amigos, procurando algum evento ou inventando alguma coisa em casa. Faço festa de boas-vindas do cachorro, chegada da primavera, apresentação do jogo de panelas que comprei para minha cozinha. Como diz Dr. Drauzio, “trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém, está longe de ser um bom caminho para superar a crise depressiva”. E eu sei que “o Coisa” é grande demais pra entrar no meu quarto, mas forte demais pra quebrar as paredes se eu não abrir a porta. E se eu estiver sozinha, eu deixo entrar por não ter quem me ajude a me defender.


Ainda tem muita luta. A família acha que não precisa se informar sobre a doença, até porque para ela não é doença, é “frescura”. Os chefes e os clientes também não querem saber. Mas só tenho duas escolhas: OU EU CARREGO A DEPRESSÃO NAS COSTAS, OU ELA ME CARREGA PARA O CHÃO.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Acampar: como é que eu não pensei nisso antes?

 

Quando eu digo que fui acampar no carnaval a maioria das pessoas se espanta, por desconhecer esse tipo de acomodação, achando que só tem banho de água fria, condições precárias e muito bicho. Mas posso garantir que não é nada disso.

Na verdade até tem essa modalidade de camping, um pouco mais natural, que é praticada por aventureiros que gostam de desbravar lugares desertos ou de difícil acesso, mas tem uma outra, que é praticada em lugares preparados, com infraestrutura própria para camping. É dessa que vou falar aqui.

Essa foi a segunda vez que acampei, mas a primeira foi há uns 10 anos, e eu nem me lembrava mais como era bom. Quando meu noivo e eu decidimos acampar - ele já acampou muito por aí - não tínhamos ideia do que viria. Começamos a sondar lá no começo de janeiro, pensando em algum final de semana, ou até mesmo férias, e acabamos definindo o local e a data meio que por força do destino, que foi mostrando um camping próximo, disponível e com preço acessível.

Como sou "amarosa" (uma mistura de amadora com curiosa), fui pesquisar profissionais no assunto e acabei encontrando O Campista. É um site de um cara que nem conheço, mas já curto pacas, chamado Luiz. Ele é de Santos/SP, e diz no site que acampa com a esposa Joana há mais de 40 anos, tempo que tem participação de filhos e agora até netos. Fui pesquisar por lugares próximos à minha cidade, São José dos Campos/SP, e descobri o Canto dos Pássaros, lugar do qual o Luiz fala tão bem no site que ficou difícil eu não ter querer conhecer.

No site O Campista tem milhares de dicas, então quem quiser conhecer esse tipo de viagem pode confiar. Lá eu encontrei uma lista do que levar para acampar, que me ajudou muito. E o mais legal é que ela está disponível para baixar, no formato excel, e eu fui editando e incluindo coisas que não queria esquecer.

Bom, daqui pra frente conto algumas histórias dessa aventura e dou algumas dicas também

Vista panorâmica da área de camping     


Nossa cozinha <3 br="">


INVESTIMENTO


O custo da "hospedagem" em barraca é bem mais baixo do que em quartos e chalés, mas para quem nunca acampou ou não tem os equipamentos, o primeiro investimento fica um pouquinho alto.
Nós já tínhamos uma barraca com capacidade para 04 pessoas (medindo 2 x 2m), um colchão inflável de casal e uma tenda de 3 x 3m. Como nossa barraca não tem a capa que vai em cima e também queríamos um "quintalzinho", a tenda era super importante. Se não tivéssemos essas coisas, teríamos que investir cerca de R$ 300,00 a R$ 400,00 nelas.
Com essa economia, compramos:
_ Fogareiro de duas bocas, com chapa e suporte, incluindo mangueira e registro - R$ 150,00;
_ Botijão de gás de 2kg, incluindo o abastecimento com gás de cozinha - R$ 70,00;
_ Uma mesa de aço (tipo aquelas de bar) já usada - R$ 30,00;
_ Um lampião de led, com 30 leds, recarregável - R$ 60,00;
_ Duas lanternas a pilha - R$ 20,00;
_ Uma caixa térmica grande - R$ 70,00.
De custo para estrutura foi isso. O restante foi com alimentação, que explico mais pra frente.


Nossa barraca era exatamente desse modelo. Se chove, cai água direto nela e acaba infiltrando para a parte de dentro.
Essa é uma barraca que tem uma capa por cima. Ajuda a evitar que molhe por dentro, porque a água não cai direto na lona da barraca, mas sim na capa.


SEGURANÇA


Nosso maior medo, quando pesquisamos o fogareiro, botijão de gás, e lampião foi colocar em risco nossa segurança e das demais pessoas do camping. Por isso é extremamente importante não comprar em qualquer lugar, ver se tem certificação do InMetro e, principalmente, testar tudo em casa para se certificar de que não tem vazamentos ou nada errado.
É sério! Achei cada história triste por conta de acidentes com esses equipamentos, nas minhas pesquisas... Por isso não economize com isso.
Ah, outra coisa! Quando eu digo "cozinhar na barraca" é no sentido figurado, ok? Barraca é única e exclusivamente para dormir. Cozinhar, fazer fogueira, fumar, acender fósforo ou isqueiro são coisas que precisam ser feitas fora dela, mantendo uma distância segura.

PRIVACIDADE


O camping onde ficamos tem cozinha comunitária com fogão, geladeira, microondas, churrasqueira e todos os utensílios, tudo muito limpinho e organizado, mas desde o início nós queríamos aproveitar cada sensação e decidimos investir no fogão e priorizar fazer as coisas na nossa tenda.
Se você quer ter menos trabalho, procure saber se o camping tem essa estrutura. Mas precisa ter paciência também, ok? Imagine um espaço de 6 x 6m, com algumas mesas e cadeiras, duas geladeiras, um fogão, um microondas, poucas panelas... e 11 barracas com pelo menos duas pessoas cada, mais as pessoas hospedadas nas 06 cabanas. Tem que ter uma paciência que eu não descobri em mim ainda...rs.

E OS BICHOS?


Não vou dizer que não tem, porque tem sim. Mas com atenção e cuidado você passa por eles.
Primeira dica: estamos em época de alerta contra o aedes aegypti, então nada de pensar em respirar sem usar repelente. No camping é o tempo todo, reaplicando a cada 3 horas, sem discussão. E espanta mosquitinhos e outros insetos chatinhos também.
Jamais saia da barraca sem olhar para todos os lados antes (por isso compramos a lanterna a pilha), nunca deixe a barraca aberta nem por um segundinho, não ande pelo camping sem a lanterna e procure sempre lugares mais limpos (sem mato alto ou lugares onde os bichos podem se esconder).
Se eu que sou um desastre sobrevivi, todo mundo consegue.

O QUE COMER


Essa foi a parte mais difícil. Nós costumamos comer alimentos leves, comidas frescas sem muita gordura ou conservantes, mas não tem jeito em lugares onde você não tem a geladeira toda para você e não cabe a cozinha toda na caixa térmica.
Cozinhei bastante arroz fresquinho com cebola e alho, batatas com açafrão, frango e linguiça (tinha um mercadinho a 6km do lugar), mas inevitavelmente consumimos algumas outras coisas.
Existem alimentos enlatados em conserva, que podem ficar fora da geladeira até o consumo. O alto teor de sódio é um problema nesse caso, mas como foram poucos dias, aguentamos.
Os enlatados que levamos:
_ Carne bovina em conserva - abri uma lata no último dia. Achei o cheiro e o sabor muito fortes, não comeria isso em casa, mas na hora que a fome aperta...
_ Fiambre de frango - da mesma família da carne, mas não chegamos a abrir;
_ Seleta de legumes, milho e ervilha - misturei no frango e no arroz, em dias diferentes;
_ Salsicha tipo viena - daquelas coisas que a gente comia na infância e não consegue abrir mão;
_ Feijoada pronta - levei uma da marca Bourbon e gostei bastante;
_ Feijão em caixinha - levei da marca Quero. Já vem até temperado.
Ah, além dos enlatados em conserva, macarrão de olho pronto também foram ótimas pedidas.

Nosso almoço de domingo - feijoada

Esse fósforo gigante foi perfeito

IMPREVISTOS


Na verdade não é imprevisto, porque sabendo que dormiríamos ao ar livre já contávamos com muitas coisas. Mas enfrentamos dois dias de chuva, sendo um deles de tempestade mesmo, com direito a travesseiros molhados ao ponto de ter que torcer.
Aí não adianta, tem que ter calma, paciência, procurar se divertir com a situação e dar valor aos momentos de tranquilidade e à beleza do lugar.
As dicas aqui são:
_ Não deixe a barraca em baixo das beiras de toldos ou coisas que possam pingar. No nosso caso, a água da tenta ficou pingando em cima da barraca e infiltrando, até que descobrimos (bem tarde!).
_ Coloque capa ou uma lona por cima da barraca;
_ Se puder, coloque lona em torno de parte da tenda também;
_ É bom colocar lona em baixo da barraca, mas tem que levantar as pontas pra cima, para não empoçar água entre a lona e a barraca;
_ Proteja a caixa de fósforo da umidade, para não ficar sem;
_ Abuse da lanterna se chover, para desviar de sapo.
No penúltimo dia fomos ao centro da cidade, compramos lona e "envelopamos" a barraca. Nos preparamos para um dilúvio! Não caiu uma gota... kkkkk.

Mas se valeu a experiência? Valeu muito!
Voltei pra casa com vontade de ficar lá por mais um 05 dias... ou anos.

Último dia :(